Vendas e lançamentos de imóveis favorecem comércio de materiais de construção no segundo semestre

Com o aumento no número de empreendimentos sendo construídos e da, subsequente, vendas desses imóveis, o mercado imobiliário registra números que favorecem o comércio de materiais de construção e o segmento como um todo, no segundo semestre de 2021. Um momento promissor e de novas oportunidades para todos os atuantes do setor.

Um exemplo está nos resultados da “Pesquisa 1 | 2021” feita pela Fundação de Dados , realizada com 1.021 consumidores que haviam realizado reformas/obras residenciais, predominantemente, entre maio de 2020 e abril de 2021. Dos resultados, 8,7% dos entrevistados fizeram essas obras em imóveis novos recém-comprados, antes de se mudarem. Um estudo que dimensiona a relação positiva entre as indústrias da reforma, móveis e demais itens para o lar com as vendas de imóveis novos.         

Números mostram crescimento nas vendas de imóveis:

Os dados mais recentes sobre essas vendas são do Secovi-SP, relativos à Grande São Paulo (capital + 38 cidades próximas), responsável por 16,9% do PIB Brasil, e com grande capacidade de antecipar tendências nacionais. Já a compilação de dados Brasil do segundo trimestre será divulgada em agosto pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

No acumulado ano/maio de 2021, comparado com acumulado ano/maio de 2020, houve crescimento de 53,2% nas vendas de unidades residenciais novas, passando de 17.792, em 2020, para 27.254, em 2021. Somente na capital paulista, o crescimento foi de 66%, e no agregado das outras 38 cidades próximas, de 7,1%.          

Confiantes nos resultados das vendas, as construtoras e incorporadoras retomaram os lançamentos de unidades residenciais. Também no mesmo comparativo (acumulado ano/maio de 2021 X acumulado ano/maio de 2020), houve crescimento de 180,5%, nos lançamentos de unidades residenciais, passando de 8.600, em 2020, para 24.121, em 2021. Só na cidade de São Paulo, o crescimento foi de 166,5%, já quando agregado com as outras 38 cidades próximas o número sobe para 283,2%.


Nessa análise devem ser consideradas as bases comparativas deprimidas de março, abril e maio de 2020, principalmente, relacionadas aos lançamentos, quase paralisados no início da pandemia, até mesmo para as construtoras e incorporadoras aguardarem seu impacto nas vendas dos imóveis em estoque.

Mesmo assim, a oferta de novas unidades residenciais disponíveis para vendas passou de 41.840 imóveis, na média/mês do acumulado ano/maio de 2020, para 48.207 imóveis, na mesma base de comparação em 2021. Um crescimento de 15,2% na oferta.

Com esse quadro, adiciona-se aos comércios de materiais de construção os móveis e demais itens para o lar, mais um componente positivo que certamente contribuirá para os desempenhos das vendas nos próximos meses.

A Fundação de Dados é um sistema de inteligência de mercado especializado no consumo de materiais de construção, móveis e itens para o lar, que realiza pesquisas e estudos próprios, multiclientes ou customizados.